“A planificação didática pode definir-se como
o que previamente se pensa fazer. A finalidade da planificação é evitar o
improviso e o desnorte da atividade do professor”.
(autor desconhecido)
“Na planificação das atividades musicais considera-se fundamental
que o professor tenha em conta: o que os alunos vão aprender; como vão
aprender; o repertório que vão estudar; as competências adquiridas e outros
resultados da aprendizagem” (Vasconcelos, 2006: 7).
Em jeito de reflexão e tendo em conta este autor, é fundamental
que as planificações contenham uma abordagem que parta do todo para a parte
para permitir uma compreensão mais eficaz do fenómeno musical e proporcionem às
crianças vivências musicais diversificadas, nomeadamente, a audição, o canto, o
movimento e a dança, a prática instrumental, a experimentação, o improviso e a criação.
“Os modos de operacionalização de cada
atividade pressupõem uma interligação entre diferentes pressupostos, conceitos,
vocabulários e práticas. As temáticas poderão ser desenvolvidas através de
subtemas que melhor se enquadrem no desenvolvimento cognitivo, físico-motor e
musical dos diferentes contextos onde as crianças se inserem e de acordo com os
objetivos gerais e as metas a atingir. O nível de aprofundamento de cada tema
deverá estar de acordo com os desenvolvimentos e preparação das crianças. No
final de cada atividade a apresentação pública do trabalho também deverá
constituir um procedimento natural e normal no âmbito da aprendizagem de uma
arte performativa como é a música. Esta apresentação poderá decorrer na sala de
aula, no interior da escola ou noutros espaços existentes na comunidade onde a
escola se insere. De preferência deverá ser apresentado em diferentes espaços” (Vasconcelos,
2006) .
Referências:
Vasconcelos, A. Â. (2006). Orientações
programáticas do Ensino da música no 1º Ciclo do Ensino Básico. Lisboa:
APEM - Associação Portuguesa de Educação Musical.
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