segunda-feira, 9 de julho de 2012

A planificação didáctica



 “A planificação didática pode definir-se como o que previamente se pensa fazer. A finalidade da planificação é evitar o improviso e o desnorte da atividade do professor”.
 (autor desconhecido)

“Na planificação das atividades musicais considera-se fundamental que o professor tenha em conta: o que os alunos vão aprender; como vão aprender; o repertório que vão estudar; as competências adquiridas e outros resultados da aprendizagem” (Vasconcelos, 2006: 7).
Em jeito de reflexão e tendo em conta este autor, é fundamental que as planificações contenham uma abordagem que parta do todo para a parte para permitir uma compreensão mais eficaz do fenómeno musical e proporcionem às crianças vivências musicais diversificadas, nomeadamente, a audição, o canto, o movimento e a dança, a prática instrumental, a experimentação, o improviso e a criação.

“Os modos de operacionalização de cada atividade pressupõem uma interligação entre diferentes pressupostos, conceitos, vocabulários e práticas. As temáticas poderão ser desenvolvidas através de subtemas que melhor se enquadrem no desenvolvimento cognitivo, físico-motor e musical dos diferentes contextos onde as crianças se inserem e de acordo com os objetivos gerais e as metas a atingir. O nível de aprofundamento de cada tema deverá estar de acordo com os desenvolvimentos e preparação das crianças. No final de cada atividade a apresentação pública do trabalho também deverá constituir um procedimento natural e normal no âmbito da aprendizagem de uma arte performativa como é a música. Esta apresentação poderá decorrer na sala de aula, no interior da escola ou noutros espaços existentes na comunidade onde a escola se insere. De preferência deverá ser apresentado em diferentes espaços” (Vasconcelos, 2006).


Referências:
Vasconcelos, A. Â. (2006). Orientações programáticas do Ensino da música no 1º Ciclo do Ensino Básico. Lisboa: APEM - Associação Portuguesa de Educação Musical.

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